Perguntas e Respostas

Sim. Não há diferenciação na legislação uruguaia entre um estrangeiro e um uruguaio. Todos os direitos de propriedade concedidos ao uruguaio são também concedidos ao estrangeiro.

Não. O brasileiro pode ser proprietário de fazendas no Uruguai bem como fazer negócios no Uruguai com seus documentos brasileiros. Não é necessário emitir documentos uruguaios e o brasileiro pode receber o registro da propriedade ou ser produtor rural no Uruguai com seus documentos do Brasil.

Sim. Tanto propriedades como gado e a safra, são todos comercializados em dólares. No Uruguai tem-se contas em dólares e, assim, os pagamentos são feitos em dólares, afastando o risco e
instabilidade cambial.

Não, a comercialização do gado é feita por kg.. Assim, quando se diz USD 3,00 / kg., deve-se considerar o valor do kg. a carne, tal seja, o valor já limpo. Por exemplo, um boi gordo com 500 kgs. terá 53% de rendimento e, assim, 265 kgs. x USD 3,00 = USD 795,00 / boi gordo.

Não, em regra geral é vendido por kg vivo. Por exemplo, um bezerro é vendido por USD 2,00 / kg vivo, tomando-se o peso do bezerro (digamos 160 kgs. x USD 2,00). Há algumas exceções como vacas prenhas ou vacas com bezerro ao pé (que se chamam aqui piezas de cria).

Totalmente. A comercialização de gado no Uruguai é muito ágil e ativa, havendo grandes leilões semanais (com milhares de cabeças) e também dezenas de consignatários (que são intermediários de compra e venda) no setor. São mais de 30 frigoríficos, quase todos exportadores. Assim, é um mercado com total liquidez.

Da mesma forma que o mercado de comercialização pecuária, o mercado agrícola está completamente estruturado, com empresas locais e também grandes empresas internacionais. O mercado de produção agrícola do Uruguai é totalmente integrado ao mercado global.

Não há reserva legal ambiental no Uruguai. Respeitando-se alguns manejos a área pode ser explorada em quase sua totalidade. Não há o ‘clima’ de confronto ambiental que existe no Brasil.

Em sua grande maioria os solos uruguaios são férteis. Há, evidentemente, regiões que são propícias somente à pecuária, com campos nativos, e outras que se prestam à agricultura, com solos mais férteis. Não obstante, deve-se ter em conta que todo o território agrícola uruguaio é inteiramente mapeado e analisado, de modo que pode-se ter certeza da aptidão da área para cada atividade.

Na média é similar. A média de produção alcançada em áreas boas por hectare fica em torno de 3.500 / 4.000 kgs.

O regime climático uruguaio não é tropical e, assim, não se planta a ‘safrinha’. Mas, por outro lado, tem-se os cultivos de inverno como trigo, cevada ou canola, que tem crescido muito. Assim, é possível fazer 2 colheitas no ano.

Sim. É muito rentável utilizar um sistema que integre a pecuária e agricultura. Pode-se plantar a safra de verão e, colhendo, plantar-se cultivos de inverno (como sorgo forrageiro, lótus, etc.) que serão a base de alimentação para o gado no inverno.

É necessário que se faça uma diferenciação básica entre pastos naturais e pastos melhorados.
O Uruguai tem pastos nativos, que é um capim próprio do Uruguai, nativo, que presta-se ao pastoreio. Nestes pastos naturais, sem qualquer melhoramento, tem-se um ganho médio de 100 kgs. por ano por animal.
No entanto, em terras melhores, se faz o que chamam ‘pastos melhorados’, introduzindo nos
campos naturais cultivos de alto valor de proteína como lótus, sorgo forrageiro, trevo, raigras, etc.
Com pastos melhorados a engorda alcança valores entre 500 – 700 gramas / dia ou seja 200 kgs. / ano.

Sim. Atualmente há no Uruguai 2 indústrias de celulose (UPM e MONTES DEL PLATA) e a UPM está construindo uma 2ª unidade, que será a maior e mais moderna do mundo na área. Assim, há demanda para madeira no Uruguai. Além disso, o Uruguai tem um mercado firme para exportação de madeira em si, com várias empresas espanholas, chinesas e chilenas atuando como compradoras. Deste modo, a opção de uma fazenda para plantio de eucalipto é rentável e serve ao investidor que quer fazer uma reserva de valor do seu patrimônio e ter uma renda anual segura.

Sendo um país pequeno, toda propriedade tem acesso à infraestrutura de rodovias e assim não há qualquer fazenda que enfrente dificuldades no escoamento de sua produção. Igualmente a infraestrutura portuária é de primeira linha.

Sim. O Uruguai é o único país do mundo em que 100% do rebanho é ‘chipado’. Cada cabeça tem
um chip próprio que acompanha toda a vida do animal. Não há comércio de gado no Uruguai sem a respectiva leitura do chip (que é feita por um técnico cadastrado no órgão próprio) e, então, a partir desta leitura é emitida a nota fiscal e se faz a alteração nos registros do comprador e vendedor. Este sistema dá segurança total ao investidor.

Aberdeen Angus e Hereford em larga maioria.